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FORO PRIVILEGIADO? AQUI NÃO!

 

  John Dennis Hastert, que foi presidente da Câmara de Representantes dos Estados Unidos, equivalente à Câmara dos Deputados em Brasília, acaba de ser condenado a 15 meses de prisão por manuseio ilegal de transações bancárias, transações que visavam esconder o abuso sexual que ele cometeu contra jovens de uma equipe de luta livre, da qual ele foi treinador no passado.
  Hastert, de 74 anos de idade, membro do Partido Republicano, foi um dos mais poderosos políticos dos Estados Unidos na época em que presidiu a Câmara dos Representantes Federais, entre os anos de 1999 e 2007. Os crimes de que ele foi acusado e pelos quais foi agora condenado, foram cometidos antes de ele chegar à presidência da Câmara, isto é, nas décadas de 1960 e 1970.
  Apesar de ter sido um dos políticos mais poderosos dos Estados Unidos, Hastert não tem e nunca teve foro privilegiado. Além disso, não tem direito algum a prisão especial. Vai para a cadeia comum, como todos os criminosos deste país.
  Será que o Brasil vai chegar a isso? Acho impossível, se o povo continuar elegendo os bandidos em que sempre vota. Quando eleitos, esses malfeitores vendem o seu voto, pedem e aceitam propinas milionárias e, pior que isso, legislam sempre em causa própria.
  O Brasil precisa ser completamente reformado, urgentemente!

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O PODER NÃO É DOS POLÍTICOS! É DO POVO!

  Essa história de que estamos vivendo uma democracia plena no Brasil é meio exagerada. Afinal, quem é que manda e desmanda? Quem é que faz o que bem entende com o tesouro nacional? Quem é que decide aonde vai ser investido o dinheiro arrecadado com os impostos? Não é o povo. É meia-dúzia de pessoas nos cargos mais elevados da República. E fazem tudo sem perguntar ao povo e sem ouvir o povo. O melhor exemplo desses abusos está nas milionárias verbas gastas pelos Ministérios e pelo Congresso Nacional, que pouco ou nada fazem em benefício do povo.

 Democracia plena, não é. É uma meia democracia, em que algumas coisas são feitas de acordo com a Constituição, como o atual processo de impeachment, mas outras coisas são atos totalitários de quem está no poder.

 E é aí que o meu sangue ferve de raiva! Que negócio é esse de poder? O verdadeiro poder é do povo! Os que estão no governo, que se consideram donos do poder, na verdade deveriam ter a decência de lembrar que foram eleitos ou escolhidos para SERVIR ao povo e ao país. Para SERVIR! Não estão lá para fazerem uso do poder. Não estão lá para enriquecer, para fazer negociatas, para confabular com empreiteiros corruptos a fim de, juntos, assaltarem a nação. 

  Mas talvez seja exagero da minha parte esperar que os políticos brasileiros tenham alguma decência. O que eles têm mesmo é uma ganância desmedida, uma absoluta falta de vergonha na cara, e o mais flagrante desprezo pelo povo que os elegeu! 

  Poder? Que poder, que nada! Eles não chegaram ao poder. Chegaram ao cúmulo da indecência!

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COMIGO NÃO, VIOLÃO!

 Já fui jovem e, na juventude, cometi muitos erros. Nada que poderia me levar à prisão, ou a sofrer graves consequências, mas cometi errros dos quais me arrependo amargamente.
  Um desses erros foi acreditar em quase tudo que ouvia. Alguns "amigos" aproveitaram-se de mim, por causa da minha credulidade. Eu poderia ter ganho muito dinheiro, poderia ter muito mais do que tenho, se não tivesse sido tão ingênuo. Não que o dinheiro esteja me fazendo falta, porque hoje eu sei que o dinheiro realmente não é tudo. Tampouco é a parte mais importante.
  Houve época em que eu acreditava nos políticos. Até tive amigos na política, pessoas que ocuparam cargos importantes e que, como os políticos de hoje, só procuravam se eleger por cobiça ou ganância.
  Isso acabou. Hoje, não me importa nem um pouco o que dizem aqueles que defendem os corruptos de Brasília, ou das capitais, ou até das milhares de prefeituras brasileiras. Eu sei, como todo mundo sabe, que esses lugares estão repletos de bandidos, pessoas egoístas, mentirosas, aproveitadoras, corruptas e corrompedoras.
  Qual é o partido político onde há mais corruptos? É difícil dizer. O fato é que, para os nossos governantes, pouco importa o partido em que estão. Quando a coisa muda de figura, eles mudam de partido, como eu mudo de camisa todos os dias.
  E o pior de tudo é que esses falsos representantes do povo ainda exigem respeito!
  Comigo não, violão! Respeito eu dou a quem merece e, a bem da verdade, a maioria dos políticos brasileiros não merece respeito algum, de ninguém!

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